UFSC recebe visita da delegação de professores da Universidade de Magallanes do Chile

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Da esquerda para direita: Dra. Gemita Pizarro, Dr. Maximo Frangopulos, Dr. Andres Mansilla, Prof. Paulo Horta e Prof. Dr. Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu na segunda-feira, dia 21 de agosto, a visita da equipe representante do Centro Internacional Cabo de Hornos (CHIC – Universidad de Magallanes) do Chile, com o objetivo de viabilizar a realização de pesquisas que auxilie na produção de diagnósticos detalhados das causas e consequências das mudanças globais. Dentre os presentes na reunião estavam o diretor do projeto professor Andres Mansilla e os professores Dra. Gemita Pizarro e Dr. Maximo Frangopulos, além do secretário de relações internacionais da UFSC Prof. Dr. Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho e o professor do Centro de Ciências Biológicas (CCB) Paulo Horta.

Para cumprir com o objetivo, um conjunto de cinco instituições chilenas e três brasileiras, dentre elas a UFSC, viabilizou uma proposta financiada pela Agência Nacional de Investigação e Desenvolvimento e pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Conhecimento do Chile. Este consórcio de 14 pesquisadores e pesquisadoras, com destacada produção em suas respectivas áreas, está focado no estudo dos efeitos de mudanças globais nos ecossistemas marinho costeiros, abordando principalmente as florestas marinhas e ambientes planctônicos, buscando espécies sentinelas para identificar as mudanças e propor soluções. A comitiva de pesquisadores Chilenos e Brasileiros visitou o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a superintendência do MDA, o Laboratório de Ficologia, a Estação de Maricultura, e a Secretaria de Relações Internacionais da UFSC.

Hoje, o projeto já mostra resultados, pois além do intercâmbio de professores, envolve estágios de estudantes de pós-graduação e a formulação de um curso internacional de pós-graduação que será oferecido de forma itinerante entre as universidades que representam o consórcio. No caso da UFSC, o projeto buscará aprofundar as relações com a graduação especialmente envolvendo a biologia marinha, oceanografia, aquicultura e áreas afins. A participação do LFDA, com o intercâmbio de tecnologias e métodos, será fundamental para acelerar o processo de implementação do sistema de monitoramento de florações de algas marinhas no Cabo de Hornos, região onde populações locais estão cada vez mais expostos a eventos, frequente e intensos, protagonizados por algas nocivas.

O professor Andres Mansilla reforçou durante as reuniões “a importância de conectarmos a ciência ao sistema de educação, à sociedade organizada e ao sistema político para termos políticas públicas que permitam o conhecimento soberano e viabilizem o desenvolvimento sustentável e justo”. O professor ainda informou que, no mês de outubro, será realizado no CHIC, em Cabo de Hornos, o evento de estruturação da rede internacional com participação de autoridades chilenas e brasileiras, onde se espera consolidar o consórcio binacional Brasil/Chile com o necessário suporte financeiro de médio a longo prazo.

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