Acordo assinado com retorno às atividades a partir desta segunda-feira, 8 de julho. Foto: Sintufsc/Divulgação
Os servidores técnico-administrativos em Educação (STAEs) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) assinaram o termo de acordo com a Reitoria da Instituição na manhã da última sexta-feira (5), oficializando o encerramento da greve iniciada em março.
No documento, estão previstos o retorno às atividades a partir desta segunda-feira (8) e uma série de medidas que deverão ser implementadas pela gestão em conjunto com os trabalhadores, a partir de comissões, com vistas ao atendimento à pauta local de reivindicações do movimento de greve.
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Os servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs) lotados na SINTER/UFSC comunicam que decidiram aderir à greve nacional da categoria.
A greve nacional dos trabalhadores técnico-administrativos em educação das Universidades e Institutos Federais foi convocada pela Fasubra Sindical e pelo SINTUFSC, em razão da ausência de propostas do Governo Federal para atender às demandas de reestruturação de carreira, previstas no Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), bem como pela carência de recursos para recomposição salarial e equiparação de benefícios com demais categorias.
Dentre as pautas reivindicadas pela greve nacional, estão:
1. Reestruturação da carreira: O Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) se encontra sem atualização desde 2005, comprometendo o desenvolvimento profissional e a progressão salarial dos servidores;
2. Reposição salarial: Entre 2015 e 2024, os TAES acumularam uma desvalorização salarial de aproximadamente 70%. No ano de 2023, foi dado um pequeno reajuste de 9% para todos os servidores do poder executivo federal, mas que ainda não atinge a significativa defasagem salarial observada na categoria;
3. Defesa da universidade e dos serviços públicos: nos últimos anos as universidades vêm sofrendo com sucessivos cortes de recursos, que afetam não só a manutenção do espaço físico da universidade, como também a rotatividade e ausência de trabalhadores, bem como a permanência dos estudantes com maior vulnerabilidade e dificuldades de se manterem estudando.
Adicionalmente, em discussão sobre a organização da equipe para o movimento grevista, foram levantadas algumas pautas relativas ao trabalho desenvolvido pela SINTER a serem consideradas nas reivindicações:
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