Nova edição da série de webinários “Conexões UFSC: Internacionalização na prática” acontecerá no dia 28 de maio e terá como temática “A UFSC, Áfricas e suas diásporas na internacionalização universitária”, em alusão ao Maio África.

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O terceiro episódio do webinário “Conexões UFSC: Internacionalização na prática” acontecerá ao vivo no dia 28 de maio de 2025, quarta-feira, às 14 horas, e terá como tema “A UFSC, Áfricas e suas diásporas na internacionalização universitária”. A transmissão poderá ser assistida no canal do YouTube “UFSC Internacional”

A série é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Relações Internacionais (SINTER/UFSC); a Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo, coordenada pelo professor Gilvan Müller de Oliveira; e o Departamento de Economia e Relações Internacionais (CNM), por meio do prof. Agripa Faria Alexandre. O novo episódio dá seguimento ao objetivo do projeto: apresentar mensalmente os projetos e as iniciativas que impulsionam e fomentam a internacionalização na UFSC. 

Nesta edição, os professores Gilvan Müller de Oliveira e Agripa Faria Alexandre serão responsáveis pela mediação da conversa com a professora Dr.ª Ilka Boaventura Leite coordenadora do Instituto Kadila de Estudos Africanos e das Diásporas, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH/UFSC), com participação das professoras filiadas ao Kadila, Dr.ª Cristine Görski Severo e Dr.ª Simone Pereira Schmidt, além de professores convidados de Moçambique e da Angola. A abertura da entrevista será feita pela diretora da SINTER, Dr.ª Fernanda Leal, iniciando a conversa sobre a internacionalização da UFSC a partir das atividades e discussões promovidas pelo Kadila. 

A Dr.ª Ilka Boaventura Leite, é Professora Titular aposentada do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFSC. Para além do trabalho desenvolvido na coordenação do instituto, tem os títulos de Doutora em Ciência Social pela Universidade de São Paulo (USP), graduada em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tendo realizado os estágios de pós-doutorado na Universidade de Chicago (1997), na Universidade Nova de Lisboa (2007) e na Universidade de Buenos Aires (2014/15). Ademais, é fundadora e atual co-coordenadora do Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas (NUER), filiada à Associação Brasileira de Antropologia, pesquisadora do CNPq desde 1986, autora, organizadora e editora de diversos periódicos, livros e cadernos. 

A professora Cristine Görski Severo atua no Programa de Pós-Graduação em Linguística e no Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE/UFSC). Além da participação como pesquisadora do Kadila, lidera o grupo de pesquisa Políticas Linguísticas Críticas e Direitos Linguísticos (CNPq), é pesquisadora no Grupo de Trabalho de Educação do Instituto Memória e Direitos Humanos e do Grupo de Estudos no Campo Discursivo, ambos projetos da UFSC. Realizou Doutorado e Mestrado em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e graduação em Letras Inglês e Literatura e em Psicologia, igualmente pela UFSC. Especializou-se no curso de Pós-Doutorado na Pennsylvania State University, nos Estados Unidos. Atualmente, é membro do Comitê de Políticas Públicas da Associação Brasileira de Linguística, onde já foi presidente, integra a coordenação do Ren Africa e, em 2017, ministrou a conferência ‘Uma visão panorâmica das políticas linguísticas no Brasil: construindo diálogos’, na Academia Brasileira de Letras (ABL).

A Dr.ª Simone Pereira Schmidt é Professora Titular da Universidade Federal de Santa Catarina e, atualmente, exerce docência e orientação, como voluntária, nos Programas de Pós-Graduação em Literatura e Interdisciplinar em Ciências Humanas (CCE/UFSC). Tem os títulos de Doutora em Linguística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Mestra em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e graduação em Letras pela PUCRS. Ademais, realizou Pós-Doutorado em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e em Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade Nova de Lisboa (UNL), em Portugal. Atualmente, é coordenadora do Grupo de Pesquisa Diálogos estéticos políticos ao Sul: mulheres e escritas de resistência no contexto da língua portuguesa, integrante do Grupo de Estudos de Feminismos Interseccionais (GEFIS) e do Grupo de Pesquisa Perspectivas Pós-coloniais: literaturas e culturas em língua portuguesa. Ademais, integra o corpo editorial em diversos periódicos. 

O Instituto Kadila de Estudos Africanos e das Diásporas foi fundado em 2022, vinculado ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) e sediado no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH/UFSC). Suas atividades são voltadas para o ensino, a pesquisa e a extensão no campo dos estudos africanos e das diásporas. O Instituto Kadila reúne um grupo de professoras/es e pesquisadoras/es da UFSC e colaboradoras/es de outras universidades nacionais e estrangeiras, que apresentam interesse comum pelo campo de estudo. Participam ainda da equipe, pesquisadoras/es em estágio de pós-doutorado e estudantes de pós-graduação e bolsistas de doutorado, mestrado e de iniciação científica. O nome Kadila advém de um projeto interdisciplinar pioneiro entre a UFSC e a Universidade Agostinho Neto, em Angola. O projeto teve início em 2013 (CAPES/AULP), coordenado pelo NUER-Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas, e teve como um de seus objetivos investir na formação universitária por meio da mobilidade internacional de docentes e discentes das universidades brasileiras e angolanas envolvidas. O termo Kadila  é oriundo da língua quicongo e significa ser ou coisa que traz boa sorte, felicidade, amuleto (MAIA, 1994).

Conheça os entrevistadores: 

Professor Gilvan Müller de Oliveira, doutor em Linguística na Universidade Estadual de Campinas. Desde 2018, é o Coordenador Geral da Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo (UCLPM) (2018-26), com sede na UFSC e faz parte do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV), colaborando também com a SINTER na área de Política Linguística da UFSC. 

Professor Agripa Faria Alexandre, com pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris. Atualmente, tem vínculo docente com o curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e é professor convidado do Centre de Recherches Internationales de Sciences.Po de Paris. A concentração de sua pesquisa é voltada para duas áreas: epistemologia das Relações Internacionais e Ecologia Política Internacional.

Notícia organizada com informações do site do Instituto Kadila de Estudos Africanos e das Diásporas.

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