
Fonte: Relatório Mundial de Humanidades
A Rede Andifes disponibilizou em seu site o artigo “A Rede Idiomas sem Fronteiras no Brasil”, do original The Languages without Borders Network in Brazil, publicado na revista Relatório Mundial de Humanidades ou The World Humanities Report. A publicação pode ser lida em sete idiomas, sendo eles alemão, espanhol, francês, inglês (original) italiano, japonês e português. O objetivo é conhecer mais sobre a rede Andifes Idiomas sem Fronteiras a partir da atuação do IsF no Brasil, da ligação com o antigo programa Ciências Sem Fronteiras, das suas implicações no contexto educacional brasileiro, da sua estrutura e da estrutura do Núcleo Gestor, e da transição de administração do Governo Federal para a Andifes.
De modo geral, o Relatório Mundial de Humanidades é resultado do Projeto do Consórcio de Centros e Institutos de Humanidades (CHCI) em colaboração com o Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas (CIPSH). O documento em português teve como autores, além da própria Rede Andifes-IsF, Denise Abreu-e-Lima da Universidade Federal de São Carlos e Waldenor B. Moraes Filho da Universidade Federal de Uberlândia.
A Rede IsF no Brasil
Conforme apresenta o documento, Rede Idiomas sem Fronteiras surgiu no Brasil como uma estratégia política e de regulamentação nacional que acompanha as ações adotadas pelas universidades do Hemisfério Sul no processo de internacionalização do ensino superior. Uma das iniciativas brasileiras mais importantes neste contexto foi a criação do programa Ciências Sem Fronteiras (CSF), apoiado tanto pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) quanto pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O programa recebeu críticas, principalmente relacionadas à limitação das ações voltadas à tecnologia e à inovação, que considerava os cursos das áreas de Exatas, Tecnológicas e Medicina, excluindo as humanidades e ciências sociais. O trecho do documento destaca que “O programa pretendia internacionalizar a pesquisa brasileira, mas é impossível abordar a internacionalização sem considerar a língua como base para a comunicação entre as pessoas e o papel central da educação linguística”. Com isso, em decorrência da necessidade linguística e de proficiência da comunidade para aplicar para as bolsas do CSF, surgiu o Idiomas sem Fronteiras (IsF), como alternativa para suplementar o ensino de línguas estrangeiras no Brasil.
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