Orientador Pedagógico da Rede Andifes – Idiomas sem Fronteiras (IsF) na UFSC destaca importância do trabalho coletivo e justiça social no ensino de línguas durante evento nacional da Rede
De 30 de outubro a 1º de novembro, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) sediou o Encontro Nacional da Rede Andifes Idiomas sem Fronteiras (IsF), que reuniu professores orientadores e estudantes bolsistas de diversas universidades do Brasil. Representando a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o professor Leonardo da Silva do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE) e orientador pedagógico do Inglês da Rede na UFSC participou do evento, que possibilitou trocas de experiências e reflexões sobre o papel do ensino de línguas na internacionalização da educação superior.
O encontro contou com a participação de 52 instituições e abordou temas relacionados à formação de professores e ao ensino de línguas como ação inclusiva e acolhedora, alinhados ao tema central do evento neste ano: “Formação de Professores, Ensino de Línguas e Justiça Social”. Durante o encontro, a palestra da professora Kiusam de Oliveira, doutora em Educação, ressaltou a importância de enfrentar o racismo estrutural nas instituições de ensino, um desafio que a Rede Andifes IsF se propõe a enfrentar nos próximos anos. Um dos caminhos sugeridos para essa transformação é a inclusão de cotas nos cursos de idiomas oferecidos, como proposto pela professora Denise Abreu e Lima, coordenadora nacional da Rede IsF.
Leonardo destaca que um dos momentos mais enriquecedores do encontro foi a apresentação de comunicações orais, em que foram compartilhadas iniciativas de ensino em diversas línguas, como Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Japonês e Português para Estrangeiros. Em sua apresentação, o professor da UFSC discutiu uma abordagem teórico-metodológica voltada para a justiça social nas aulas de línguas adicionais, integrando-se à sessão temática de “Materiais Didáticos”.
Para o professor Leonardo, o evento foi uma oportunidade de reafirmar que, para promover um ensino de línguas realmente inclusivo e socialmente justo, é essencial um trabalho coletivo. “Percebi que nossas ações não são (e nem devem ser) isoladas e que o trabalho tem que ser em rede”, afirma.