Superação e Apoio Institucional: O emocionante caso da estudante da Guiné-Bissau na UFSC

Da direita para a esquerda: Elisa Schemes, Ionora C. S.Vieira, Janaina S. Macedo da Prograd.
No dia 6 de dezembro de 2024, a estudante Ionora Carla Sebastião Vieira, natural da Guiné-Bissau, defendeu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no curso de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ionora ingressou na universidade por meio do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), enfrentando uma trajetória marcada por desafios pessoais e acadêmicos que evidenciam a importância do apoio institucional para estudantes internacionais.
A jornada de Ionora na UFSC foi marcada por adversidades significativas. Em 2015, ela sofreu um grave atropelamento que resultou em sequelas físicas e cognitivas, obrigando-a a retornar temporariamente para seu país de origem. Mesmo após retomar os estudos na UFSC, enfrentou dificuldades como dores de cabeça persistentes e limitações de aprendizagem.
A superação desses desafios só foi possível graças a uma ampla rede de apoio articulada a partir de 2023, envolvendo diversos setores da universidade. A coordenadora do curso, professora Heloisa Acco, e a equipe da Coordenadoria de Estágios – composta por professores Elder, Mailiz e a assistente social Marjorie – desempenharam papeis fundamentais nesse processo. As supervisoras de campo, Magda e Danuza, também contribuíram significativamente para a formação da estudante, assim como as equipes do Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (PIAPE), da Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE/PROAFE) e do Serviço de Atenção Psicológica (SAPSI).
Apoio multisetorial e pioneirismo no atendimento
O caso de Ionora mobilizou esforços conjuntos de diversos profissionais e setores. A estagiária de psicologia Tainara Macêdo, vinculada ao SAPSI, realizou uma avaliação neuropsicológica detalhada da estudante, com orientação da professora Chrissie Carvalho. Este atendimento foi um marco, já que o SAPSI historicamente concentrava diagnósticos no público infantil. Após o caso de Ionora, o SAPSI começou a atender adultos a partir de requerimento e avaliação da demanda vigente.
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