No mês de junho, o estudante de Agronomia, Bernardo Barbosa Sampaio de Souza, do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, Campus Florianópolis, foi selecionado para o programa de mobilidade Junior Research Lab in Agricultural Transitions (JRL AT) do Institut Agro Montpellier (IAM), da França. A Chamada de Pré-seleção nº 2/2025/SINTER foi realizada pela Secretaria de Relações Internacionais da UFSC, contemplando estudantes de graduação e de mestrado que poderiam realizar sua candidatura. A Carta de Aceite foi enviada pela Chefe de Mobilidade Acadêmica Internacional do Departamento de Relações Internacionais e Línguas (SRIL) do IAM, Emanuelle Brevier.
A primeira etapa do processo de seleção foi realizada entre 22 e 24 de abril, na qual os estudantes realizaram o envio das informações requeridas pela Chamada, como o currículo e uma carta de motivação redigidos em inglês, ao e-mail da Direção da SINTER. A segunda etapa abarcou a divulgação da pré-seleção, contando com 6 estudantes de graduação e 2 estudantes de mestrado, os quais foram indicados pela SINTER/UFSC para realização da terceira etapa. Neste último momento, os candidatos pré-selecionados passaram por uma entrevista em inglês com a equipe do Institut Agro Montpellier, responsável pela seleção final.
Bernardo Barbosa está no nono período do curso de agronomia e relatou um pouco de sua trajetória acadêmica e profissional. Estudou a vida toda no sistema público de ensino e, durante o ensino médio, integrou o corpo discente do curso técnico em meio ambiente no Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), local responsável por basilar seu pensamento acerca do estudo e do ensino. Ao adentrar na UFSC, foi monitor e integrou projetos de ensino e de extensão, promovendo eventos acadêmicos em escolas públicas de Florianópolis. Na sequência, decidiu fazer um primeiro estágio, que teve duração de dois anos, e desde o ano passado iniciou sua segunda experiência. Em entrevista à equipe da SINTER destaca: “Acho que tudo isso me trouxe um amadurecimento profissional e de relacionamento interpessoal muito grandes. Foi compondo a minha capacidade de conversar, o que foi muito útil durante a entrevista de seleção, mesmo sendo em inglês, eu consegui estruturar o que eu queria falar. Acho que tudo isso mostra como é importante participar de projetos, para além somente das aulas, seja fazendo monitoria, extensão ou estágio, é fundamental”. Ademais, mencionou que ter essas experiências e estar em uma fase mais avançada do curso fez com que tivesse mais confiança e maturidade na etapa da entrevista, tanto em caráter técnico quanto de comunicação. “Considero que foi bem mais tranquilo. Até a questão de saber melhor o que eu queria, tendo mais consciência do meu objetivo”.
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