O QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean 2025, divulgado nesta quinta-feira, 3 de outubro, classificou a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) entre as 21 melhores universidades da América Latina, e a 18ª melhor da América do Sul. Dentre todas as Universidades avaliadas, a UFSC ficou entre as 5% melhores. A UFSC alcançou a 8ª posição entre as instituições brasileiras e a 4ª colocação entre as federais. Todas as universidades avaliadas recebem pontuações numa escala de 1 a 100, e a UFSC obteve uma nota final de 76,6, superando a nota 68,7 registrada no ano anterior, quando ficou em 23º lugar na AL, o que reflete uma melhora significativa no desempenho da instituição no ranking.
A classificação é elaborada anualmente pela Quacquarelli Symonds (QS), empresa britânica especializada em educação. O ranking analisou 437 instituições em 24 países da América Latina e do Caribe e é liderado pela Universidade de São Paulo (USP).
Notas por Indicador da UFSC no QS World Rankings: América Latina e e Caribe 2025.
O índice de cada instituição é elaborado por meio de oito indicadores com pesos distintos: reputação acadêmica (30%), reputação de empregabilidade (20%), proporção de professor por estudante (10%), proporção de docentes com doutorado (10%), rede internacional de pesquisa (10%), citações por artigo (10%), artigos por pesquisador (5%) e alcance na internet (5%). Os indicadores mais fortes da UFSC nesta edição do ranking foram alcance na web (99.4), proporção de docentes com doutorado (nota 99.1) e artigos por instituição (nota 98.5).
Para a diretora de Relações Internacionais da UFSC, Dr.a Fernanda Leal, o resultado obtido no QS 2025 reflete a boa reputação da UFSC, uma vez que esse critério representa 50% do peso do ranqueamento. Em certa medida, o resultado também condiz com o destaque da UFSC como uma das mais importantes universidades de pesquisa da América Latina. A diretora ressalta, todavia, que existem limitações significativas em relação ao uso dos rankings como parâmetro para a tomada de decisão e a formulação de políticas institucionais de internacionalização, tanto pelo seu caráter competitivo quanto pela desconsideração de critérios que formam a universidade pública brasileira, como a própria extensão universitária.
(mais…)